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Serviço de compra e venda de criptomoedas no Mercado Livre Brasil será assegurado pela Mastercard, confira

Empresa responsável pela a  análise de risco em tecnologia blockchain da Mastercard, CipherTrace, irá prestar um serviço de proteção extra aos usuários brasileiros do serviço de compra e venda de criptomoedas do Mercado Pago. Recentemente, a Mastercard lançou um pronunciamento de que se tornará provedora de infraestrutura de segurança para todas as operações que envolvam o serviço de compra e venda de criptomoedas do Mercado Livre a investidores do varejo no Brasil.

A associação entre a gigante global e a empresa mais estimada da América Latina, garante que a CipherTrace, unidade especializada em análise de risco em tecnologia blockchain da Mastercard, fornecerá infraestrutura e suporte técnico para que o Mercado Livre monitore, identifique e avalie os riscos envolvendo negociações realizadas em sua plataforma de compra e venda de criptomoedas. A Cipher Trace possui tecnologia de inteligência e análise digital com a capacidade de avaliar os riscos de transações individuais com criptomoedas, atribuindo uma classificação de segurança e integridade às entidades envolvidas no processo, com base em uma série de fatores.

A empresa também fornece soluções de rastreamento de criptomoedas para dificultar o uso da plataforma em operações ilegais, auxiliando em eventuais investigações não apenas do Mercado Livre, como das autoridades competentes, conforme  salientado por Estanislau Bassols, presidente da Mastercard Brasil, ao comentar a nova parceria:

A CipherTrace consegue identificar através da blockchain informações relacionadas à dark web ou outros repositórios. Reconhece também as exchanges para identificar quais têm maior ou menor risco. Com isso ela oferece um escore mais assertivo [em relação à segurança das operações].”

Mercado Livre adota criptomoedas

O Mercado Livre estreou o serviço de negociação de criptomoedas no Brasil para usuários do varejo no final do ano passado, através de seu aplicativo de pagamentos, o Mercado Pago.

Após esse ponta-pé inicial para incentivar a adoção de moeds digitais por parte dos pequenos investidores brasileiros, a empresa quer contribuir para o progresso e a honestidade do mercado de ativos digitais no Brasil, conforme  explicou Paula Arregui,  Vice-Presidente Sênior e COO do Mercado Pago, no comunicado disponibilizado à imprensa:

Alinhados ao nosso propósito de democratizar o comércio e os serviços financeiros, queremos derrubar mais barreiras, proporcionando uma experiência simples e segura com criptoativos. A parceria com a Mastercard nos permite apoiar a educação financeira, o engajamento dos usuários e impulsionar um setor mais transparente”.

A adoção de investidores do varejo não para de crescer no Brasil, tornando o mercado do país um dos mais favoráveis da América Latina para empresas e prestadores de serviços relacionados ao mercado de moedas digitais, afirmou Bassols:

O Brasil é um dos mercados de criptomoedas mais quentes da América Latina, com altos níveis de adoção. Ao firmarmos parceria com o Mercado Livre, estamos ampliando o nosso relacionamento de longa data de trabalhar juntos para resolver as necessidades de nossos clientes em comum, ajudando os consumidores a pagar de forma simples e segura usando criptomoedas”.

A associação com o Mercado Livre é apenas a porta de entrada da Mastercard no âmbito de segurança virtual com foco em criptomoedas no Brasil. A empresa planeja expandir sua presença nesse mercado por meio da criação de plataformas para testar e apoiar a inclusão de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), oferecendo auxílio para negociações envolvendo stablecoins lastreadas por moedas fiduciárias diretamente em sua rede, além de estimular o uso mais extenso da tecnologia blockchain e de tokens não fungíveis (NFTs).

De acordo com o recente comunicado da Cointelegraph Brasil, Harold Bossé l, vice-presidente de desenvolvimento e de inovação de novos produtos da Mastercard, declarou que “a utilização em massa de criptomoedas acontecerá mais cedo ou mais tarde”.

Fonte: cointelegraph | Imagem: olhardigital